
Coleção José Kopke Fróes - Museu Imperial - Ibram - Ministério da Cidadania

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Para celebrar o aniversário de Petrópolis, comemorado no dia 16 de março, temos que resgatar um trecho importante da construção da cidade: a formação da Rua Teresa.
Segundo texto escrito pelo historiador Joaquim Eloy e publicado pelo Instituto Histórico de Petrópolis, na “planta de Petrópolis de 1846, dois quarteirões aparecem, dentre os 13, como fundamentais para a expansão do povoado; o "Vila Imperial", centro da colônia e o "Vila Teresa", a hoje afamada rua Teresa. O topônimo homenageia a Imperatriz Teresa Cristina, discreta esposa do Imperador Dom Pedro II, enquanto este ganhava os louros da denominação geral do povoado.”
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A Rua Teresa já foi a principal via de acesso ao centro e aos distritos. O caminho surge antes mesmo da época dos trens e bondes. Era uma estrada para carroças. A linha férrea chega em 1883 e no alto da serra é instalada uma estação de transporte de passageiros, a “Leopoldina Railway", hoje local onde está instalado o complexo habitacional construído pelo BNH. Por ela chegavam todos os visitantes, a Rua Teresa era o portão de entrada da cidade. Por ela também eram organizados os cortejos à família imperial. A rua era enfeitada de flores, as casas exibiam colchas coloridas e bandeiras para receber o imperador, seus familiares e convidados.
No século XIX instalam-se na cidade muitas indústrias, entre elas as de tecido. Petrópolis já foi o maior polo têxtil da América Latina, a intenção do imperador D. Pedro II era transformar Petrópolis em uma cidade modelo fabril. Mas depois de algum tempo muitas dessas fábricas começam a falir e os proprietários elaboram uma estratégia para arcar seus compromissos com os trabalhadores.
“Com essas fábricas falindo, muitas vezes os operários começam a receber o pagamento em tecido e começam a confeccionar roupas. Assim surge o polo comercial da Rua Teresa formado por ex-funcionários de indústrias têxteis”, explica o coordenador do curso de História da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), Bruno Tamancoldi.
Isso acontece na década de 60 e a Rua Teresa se consolida como importante polo econômico da cidade. De acordo com levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Petrópolis, o segmento de varejo de artigos de vestuário da Rua Teresa representa cerca de 50% do total de lojas de artigos do vestiário do comércio varejista do município. A Rua Teresa ainda é um dos principais polos de geração de empregos da cidade com 1000 lojas abertas, emprega cerca de 20 mil pessoas direta e indiretamente e é responsável por 14% do PIB do município.
Hoje somos a Capital da Moda do estado e um dos maiores polos comerciais a céu aberto do Rio de Janeiro. A história da Rua Teresa se confunde com a história de Petrópolis. Somos lembrados tanto pelos moradores locais quanto pelos visitantes e turistas.
“Os petropolitanos confiam na Rua que já faz parte do dia a dia deles. Todo mundo tem uma peça da Rua Teresa. Todo mundo já “bateu perna” na Rua Teresa. Todo mundo já presenteou ou foi presenteado com artigos da Rua Teresa. Estamos na memória afetiva dos petropolitanos”, revela Denise Fiorini, presidente da Associação da Rua Teresa (ARTE).
A Associação da Rua Teresa felicita Petrópolis e os petropolitanos pelo aniversário da cidade esperando que nosso município continue lindo e progredindo. Parabéns Petrópolis!!
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Segundo texto escrito pelo historiador Joaquim Eloy e publicado pelo Instituto Histórico de Petrópolis, na “planta de Petrópolis de 1846, dois quarteirões aparecem, dentre os 13, como fundamentais para a expansão do povoado; o "Vila Imperial", centro da colônia e o "Vila Teresa", a hoje afamada rua Teresa. O topônimo homenageia a Imperatriz Teresa Cristina, discreta esposa do Imperador Dom Pedro II, enquanto este ganhava os louros da denominação geral do povoado.”
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No século XIX instalam-se na cidade muitas indústrias, entre elas as de tecido. Petrópolis já foi o maior polo têxtil da América Latina, a intenção do imperador D. Pedro II era transformar Petrópolis em uma cidade modelo fabril. Mas depois de algum tempo muitas dessas fábricas começam a falir e os proprietários elaboram uma estratégia para arcar seus compromissos com os trabalhadores.
“Com essas fábricas falindo, muitas vezes os operários começam a receber o pagamento em tecido e começam a confeccionar roupas. Assim surge o polo comercial da Rua Teresa formado por ex-funcionários de indústrias têxteis”, explica o coordenador do curso de História da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), Bruno Tamancoldi.
Isso acontece na década de 60 e a Rua Teresa se consolida como importante polo econômico da cidade. De acordo com levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Petrópolis, o segmento de varejo de artigos de vestuário da Rua Teresa representa cerca de 50% do total de lojas de artigos do vestiário do comércio varejista do município. A Rua Teresa ainda é um dos principais polos de geração de empregos da cidade com 1000 lojas abertas, emprega cerca de 20 mil pessoas direta e indiretamente e é responsável por 14% do PIB do município.
Hoje somos a Capital da Moda do estado e um dos maiores polos comerciais a céu aberto do Rio de Janeiro. A história da Rua Teresa se confunde com a história de Petrópolis. Somos lembrados tanto pelos moradores locais quanto pelos visitantes e turistas.
“Os petropolitanos confiam na Rua que já faz parte do dia a dia deles. Todo mundo tem uma peça da Rua Teresa. Todo mundo já “bateu perna” na Rua Teresa. Todo mundo já presenteou ou foi presenteado com artigos da Rua Teresa. Estamos na memória afetiva dos petropolitanos”, revela Denise Fiorini, presidente da Associação da Rua Teresa (ARTE).
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